Estudantes evitam o encerramento do CIEJA

Encerramento do CIEJA causa protestos em Cidade Tiradentes em 05/10/2007 17:27:11 (250 leituras)
Estudantes reivindicam contra o fim do CIEJA. O encerramento do programa Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos - CIEJAs cogitado após a quebra de convênio entre a Prefeitura de São Paulo e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial-SENAC, tem gerado polêmica e causado protestos em toda a região de São Paulo.Manifestação ocorreu no Setor Inácio Monteiro. Cerca de duzentas pessoas aderiram ao protestoA última manifestação ocorreu na terça-feira, 02, em frente à Igreja Católica na Rua Cachoeira da Jangada nº 69 no Setor Inácio Monteiro em Cidade Tiradentes. Cerca de duzentas pessoas se reuniram com o objetivo de reivindicar em prol da continuação do programa em quatro escolas, sendo elas, no Sítio Conceição, Setor Barro Branco, Conjunto Inácio Monteiro e Setor Prestes Maia.De acordo com o líder da Comissão Provisória do PSDB em Cidade Tiradentes Avelázio da Silva Jacobina que acompanhou o ato juntamente com demais vereadores, a ação dos estudantes teve fundamentos e foi apoiada.“A reivindicação da comunidade é justa, já que é a educação é um direito de todos. No entanto, este programa está para ser extinto no final de 2007 por razões de não atingir a cota mínima de 35 alunos em sala de aula. Isto mostra a falta de apoio de divulgação, pois muitas pessoas querem e precisam voltar a estudar, porém, não têm conhecimento das oportunidades. Sem educação não há salvação”, relatou Avelázio.O Jornal do Município contatou a assessoria de imprensa do secretário municipal de educação Alexandre Schneider e a Coordenadora de Educação em Guaianases Mara Gianetti para esclarecer sobre o encerramento do programa e a manifestação ocorrida na terça-feira. Até o fechamento desta edição, ontem, 04, às 15h00, não havia nenhuma resposta.CIEJAO Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos- CIEJAs foi criado pelo decreto 43.052/03 na gestão da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. O programa era embasado no convênio com o SENAC que oferecia aos jovens cursos educacionais, de serviços, lazer, beleza, informática, cozinha, cabeleireiro, entre outros.
.
.

PPP - Cieja de Campo Limpo

Proposta Política Pedagógica CIEJA CAMPO LIMPO
-Discutir meios de melhorar o aprendizado e a convivência
.
-Encontrar no desafio de desenvolver formas que propiciem às camadas populares o acesso ao conhecimento, pela democratização efetiva da educação.
. -Ser modelo de escola democrática
. -Atender demanda de alunos excluídos, sem certificação, dificultando ai proporcionar educação às camadas populares
. -Unir, conteúdo, educação e democracia.
. -Criar espaços polivalentes
. -Solidariedade e o respeito; a sustentabilidade ––; a criticidade –criatividade. "Pensamos o currículo considerando as necessidades de todos. Todos são iguais, com capacidades iguais
. -Pesquisar, analisar e organizar conteúdos
. -Motivações profissionais.
. -explanação citando Paulo Freire

Sarau no Cieja ... Relatos de um professor.

No sarau falei um pouco sobre o meu trabalho, fiz uma oficina de poesia- eles fizeram um poema coletivo- recitei algumas poesias e chamei o Márcio Batista para também entrar na roda, e como o poeta é professor e muitos alunos não sabiam que ele fazia poesia, foi da hora ver a surpresa deles. Depois chamei alguns alunos para recitarem, e mais surpresas, vários tinham poemas de autoria própria, uma, por exemplo, acabou fazendo um poema na hora, e diga-se de passagem, um belo poema. É legal ir nas escolas porque muitos alunos pensam que poetas e escritos, a maioria, já estão mortos, e que são intelectuais que falam uma língua estranha, que é coisa de menina, ou de uma pessoa extremamente romântica. Isso, em vários lugares em que eu já fui, tem uma idéia de uma pessoa super-inspirada, do tipo que acorda pela manhã dizendo bom dia para o sol, para a porta, para a cadeira, para o café, e por aí vai.Por isso acho que é muito importante os poetas e escritores doarem seu tempo para esclarescer estas dúvidas do jovens, e de quebra, incentivar a leitura. Muitos jovens nao lêem porque acham que vão virar cdf, e que para ler um livro vão ter que abandonar outras atividades. Louco né?

Museu da Língua Portuguesa

Cieja de Parelheiros no Museu da Língua Portuguesa.
.
.
Ops.. A Biatriz está presente.
.
.
.
.
.
Foto: Prof Adilson Campos Casalan

Estaçã da Luz

Cieja de Parelheiros na Estação da Luz.
.

.

.

.

.

Foto: Prof Adilson Campos Casalan

Memoral do Imigrante

Os Guereiros do Cieja Parelheiros visitam o Memorial do Imigrante..

.

.

.

.

Foto: Prof Adilson Campos Casalan

Da duração e carga horária

NOTA
No Cieja as aulas presenciais duram 2 horas e 15 minutos, porém, os estudantes devem participar de atividades extraclasse para completar a carga horária exigida por Lei e que deve ser compatível à modalidade da EJA. As atividades extraclasse podem exigir a presença do professor ou não, essa flexibilidade deve atender as necessidades da situação real de cada CIEJA em sua individualidade.
.
.
NA LEGISLAÇÃO... .
. Art. 58 - Considerando a natureza e a estruturação da Educação Básica/Educação de Jovens e Adultos regulada pela LDB, a duração e horários de aulas/atividades dos módulos serão fixados no calendário escolar, respeitadas as características do alunado, seus interesses e condições de vida e de trabalho.
§ 1o - Para atender à demanda, possibilidades e necessidades dos alunos, o tempo destinado para cada ciclo terá horário flexível, considerando, entretanto, a natureza de cada módulo.
§ 2o - Quando forem adotados períodos letivos diversos dos anuais, determinados pelo sistema de ensino, deverá ser respeitada a proporcionalidade.
Art. 59 – Os CIEJAs, nos termos das Diretrizes Curriculares para EJA, estimularão pesquisas, experiências relativas a calendário, seriação, metodologia e avaliação para a inserção de jovens e adultos excluídos do ensino fundamental.
Parágrafo único – As horas dos cursos serão distribuídas em encontros presenciais (em sala de aula) e atividades extra-classe com caráter de efetivo trabalho escolar. Art. 60 - A educação profissional articulada com a educação básica, terá duração adequada à natureza de cada qualificação, visando atender aos objetivos de desenvolvimento pessoal, de ampliação de experiências e vivências e de aquisição de novas competências.

Currículo do Cieja

O currículo do CIEJA está organizado em módulos. Cada módulo corresponde a dois anos da escola regular, ou seja, a 1ª e a 2ª séries correpondem ao primeiro módulo, a 3ª e 4ª séries correspondem ao segundo módulo, a 5ª e a 6ª séries correspondem ao terceiro módulo e a 7ª e 8ª séries correspondem ao quarto módulo.
Cada módulo pode ter início tanto em no começo do ano quanto ao meio do ano, depende da necessidade da comunidade e da capacidade de estrutura de cada Cieja.

Legislação CIEJA

DECRETO Nº 43.052, DE 4 DE ABRIL DE 2003 Cria os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos - CIEJAs.MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,CONSIDERANDO as diretrizes da política educacional adotada pela Secretaria Municipal de Educação, consubstanciadas na democratização do acesso e da permanência, democratização da gestão e qualidade social da educação;CONSIDERANDO a necessidade de ampliar-se o acesso ao ensino fundamental dos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de cursá-lo e concluí-lo na idade própria, assim como de implantar-se programas de educação especialmente dirigidos a esses educandos, com ênfase na preparação para o mundo da cultura e na orientação para o mundo do trabalho;CONSIDERANDO, por fim, o parecer CME nº 10/02, do Conselho Municipal de Educação, aprovado em 7 de novembro de 2002, que autorizou o funcionamento dos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos - CIEJAs,D E C R E T A:
Art. 1º. Ficam criados os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos - CIEJAs, diretamente vinculados aos Núcleos de Ação Educativa - NAEs, da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 2º. Os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos promoverão cursos de ensino fundamental, articulados com a educação profissional de nível básico, atendidos os interesses da comunidade e as peculiaridades locais.
§ 1º. Os cursos serão organizados em dois ciclos, compostos por quatro módulos, e desenvolvidos em oito semestres.
§ 2º. A educação profissional de nível básico poderá ser desenvolvida mediante convênios ou acordos com empresas e entidades, públicas ou privadas.
Art. . A supervisão e o acompanhamento técnico-administrativo e pedagógico dos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos caberão à Secretaria Municipalde Educação, por meio dos Núcleos de Ação Educativa - NAEs, sob a coordenação e orientação da Diretoria de Orientação Técnica - DOT.
Art. 4º. Os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos serão instalados em prédios municipais, adaptados ou construídos para esse fim, ou em prédios locados ou cedidos por órgãos públicos e entidades particulares, mediante convênios e acordos de cooperação, nos termos da legislação em vigor.
Art. . Para fins de designação de professores do ensino fundamental e demais servidores técnicos, administrativos e operacionais, ficam os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos equiparados às Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino.
Art. 6º. Os atuais Centros Municipais de Ensino Supletivo - CEMEs passam a denominar-se Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos - CIEJAs, que deverão organizar-se e reformular a estrutura de funcionamento dos cursos de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e as disposições estabelecidas pelo órgão normativo do Sistema Municipal de Ensino.
Art. 7º. A Secretaria Municipal de Educação, mediante portaria, baixará normas complementares com vistas ao pleno funcionamento dos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos, dotando-os dos recursos materiais e humanos necessários.
Art. 8º. Os Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos passarão a vincular-se às Coordenadorias de Educação criadas pela Lei nº 13.399, de 1º de agosto de 2002, quando forem instaladas, cabendo-lhes a supervisão e o acompanhamento técnico-administrativo e pedagógico dos referidos centros, mantida a coordenação e orientação da Diretoria de Orientação Técnica - DOT, da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 9º. As despesas com a execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 10. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003 em relação ao disposto no seu artigo 6º, revogados os Decretos nº 33.894, de 16 de dezembro de 1993, nº 35.456, de 30 de agosto de 1995, e nº 36.367, de 6 de setembro de 1996.PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 4 de abril de 2003, 450º da fundação de São Paulo.MARTA SUPLICY, PREFEITALUIZ TARCISIO TEIXEIRA FERREIRA, Secretário dos Negócios JurídicosJOÃO SAYAD, Secretário de Finanças e Desenvolvimento EconômicoMARIA APARECIDA PEREZ, Secretária Municipal de EducaçãoPublicado na Secretaria do Governo Municipal, em 4 de abril de 2003. RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, Secretário do Governo Municipal do Governo Municipal. Fonte: http://educacao.prefeitura.sp.gov.br/WebModuleSme/itemMenuPaginaConteudoUsuarioAction.do?service=PaginaItemMenuConteudoDelegate&actionType=mostrarSitePaginaAvulsa&idPaginaItemMenuConteudo=771&idPaginaAvulsaPaginaAcessada=76

Como lecionar no Cieja?

É importante lembrar que em toda capital de São Paulo existem apenas 15 unidades de CIEJA, isso representa um por Diretoria de Ensino. Um número tão pequeno, entre outras coisas, representa cargos concorridos.
O percurso que o professor percorre não é tão simples, deve ser professor da Rede Municipal, depois passar em um concurso interno (escrita + entrevista), depois concluir um curso específico de formação para professores que trabalharãom no CIEJA e então este professor é DESIGNADO, para lecionar no CIEJA.
O professor designado para trabalhar no Cieja, nao perde seu cargo na escola municipal na qual ele já é efetivo, pois, este professor passa por constante avaliação de toda a comunidade do Cieja, e pode ser recomedado a assumir o seu cargo na escola municipal onde é efetivo.
O professor de um Cieja também pode ser chamado de professor-pesquisador.
.
.
A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
.
É importante enfatizar a relação de professor-aluno no CIEJA porque há um diferencial em relação à escola regular: a diferença de idade entre os alunos. Numa sala de alfabetização um professor encontrará pessoas com 14 anos e outras acima de 70 anos. É importante considerar a experiência de vida da cada um, as diferentes culturas, os diferentes propósitos que os levaram de volta ao ambiente escolar. O professor muitas vezes é mais jovem que o aluno, e provavelmente há aspectos que propiciará ao professor um novo conhecimento.
As discussões em sala de aula são baseadas no sócio-construtivismo, uma visão que valoriza ó ser humano e sua cultura e propicia a formação de cidadãos letrados.

CIEJA - Parelheiros

O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos de Parelheiros foi criado a partir do decreto nº4787 de 18/06/2004, publicado no Diário Oficial do Município em 19/06/2004 para atender a uma antiga aspiração dos educadores da região e da comunidade local.
Trabalha para que seja um espaço de convívio, lazer e cultura, um Centro de discussões sobre o mundo do tabaho e cidadania e, uma alternativa de inclusão de jovens e adultos no mundo socio-escolar.
.
.
.
.
O Cieja de parelheiros tem um blogger com realatos de alunos.
parelheiroscieja.blogspot.com

O que é CIEJA?

A criação do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – CIEJA, em 2003, é resultado do processo avaliativo pelo qual passou o Centro Municipal de Ensino Supletivo - CEMES durante o ano de 2001, onde se registrava grande demanda e baixos resultados em relação à conclusão do Ensino Fundamental, nesta modalidade de ensino. O CIEJA foi criado com o objetivo de promover uma ação educativa que considere as características dos jovens e adultos, contemple novas formas de ensinar e aprender e implante um modelo que articule a educação básica e a educação profissional, propiciando um espaço de convívio, lazer e cultura, bem como um espaço de discussões sobre o mundo do trabalho e cultura, constituindo-se como alternativa de inclusão de jovens e adultos no mundo sócio-escolar। ।
.
.Em toda a capital da São Paulo existem 15(quinze) unidades de CIEJA, o que dá uma média de 1(um) CIEJA por diretoria. Cada CIEJA tem o seu PPP baseado na realidade em que está inserido. http://educacao.prefeitura.sp.gov.br/WebModuleSme/itemMenuPaginaConteudoUsuarioAction.do?service=PaginaItemMenuConteudoDelegate&actionType=mostrarSitePaginaAvulsa&idPaginaItemMenuConteudo=596&idPaginaAvulsaPaginaAcessada=76
.
.INTERESSANTE
.
O CIEJA foi criado na gestão Marta suplicy, a proposta foi de criar um Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos. INTEGRADO porque relaciona o mundo da cultura e do trabalho, os alunos do CIEJA teriam a oportunidade de conhecer algum tipo de educação profissional, não de formação técnica, mas de orientação profissional pra algumas áreas em nível do Ensino fundamental. O Serra ao assumir a prefeitura de São Paulo, tentou encerrar o CIEJA, porém, as reivindicações de alunos tiveram peso nas decisões de Serra. O CIEJA continua, porém, não há mais a educação profissional e sim discussões em sala de aula que abordam assuntos relacionados com o mundo do trabalho.
NOTA: O CIEJA oferece em seu currículo o ensino de informática básica, mas não em todas as suas unidades.